capitulo 76

📍 NARRADO POR ALANA

(continuação — a invasão, a hora da cobra)

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A CHEGADA AO COVIL

A base da Daniela era uma fortaleza mascarada de quartel.

Vidro limpo, portão eletrônico, duas guaritas. Policial em cada canto, farda engomada, arma na cintura.

Mas fachada é fachada.

E todo muro tem rachadura.

Eu e Caio chegamos por trás, pela viela que a maioria nem sabia que existia.

Ele matou o motor da caminhonete a uns cinquenta metros, me olhou no escuro, e falou baixo:

— “Aqui é silêncio, Fagulha. Não é tiro de rua. É veneno na sombra.”

Assenti.

Vestimos os coletes leves, colocamos as máscaras pretas no rosto.

Silenciadores encaixados.

Cada movimento, ensaiado na mente.

O coração batia forte — mas não era medo.

Era a adrenalina do acerto.

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O PRIMEIRO GUARDIÃO

Dois passos no mato e já avistamos o primeiro.

Um soldadinho na guarita, segurando café, cochilando em pé.

Muralha foi na frente.

Um golpe seco no pescoço, o corpo caiu antes de pensar em
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