capítulo 27

NARRADO POR DIGUINHO

(o tipo que segura o morro até o verdadeiro dono voltar)

Aqui não tem trono.

Tem função.

E enquanto o Muralha tá fora, quem segura esse barraco sou eu.

Não porque eu quero mandar.

Mas porque alguém tem que manter essa porra de pé.

E ele confia em mim pra isso.

Não sou substituto.

Sou contenção.

Sou a sombra armada enquanto o nome dele ecoa no rádio e nos becos.

Me chamam de Diguinho.

Braço direito.

Cão de guarda.

Executor.

Marido da Aziza — que não é flor, é espinho.

Tenho sangue nos olhos, tatuagem no peito e postura de quem já enterrou desaforo com a mesma mão que acaricia mulher.

Me olha na rua e pensa que sou só mais um gostoso tatuado.

Mas tenta atravessar meu limite…

Tu não chega no fim da viela.

Minha cara engana.

Mas meu histórico entrega.

Já sangrei por esse morro.

Já matei por esse nome.

E se precisar?

Morro também.

Alana?

Tô ligado nela.

Já foi da casa.

Virou as costas e desceu de farda, achando que amor de favela dura pra
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