Raquel ainda processava a surpresa. PH, o homem que ela estava ali para prender, era o amor de sua amiga. A ficha demorou a cair, mas a prioridade agora era outra. Com um aceno discreto, ela dispensou os outros policiais, que se afastaram, confusos.
Minutos depois, Raquel estava no quarto de Any. O alívio de vê-la acordada e se recuperando misturou-se com a curiosidade.
— Anyelle, que susto você me deu! — Raquel exclamou, abraçando a amiga com cuidado. —Oque diabos aconteceu? E o que aquele bandido estava fazendo aqui?
Any sorriu, um sorriso fraco, mas genuíno.
— Amiga, é uma longa história.
— Tenho todo tempo do mundo. Me diz o que está acontecendo, eu achei que estava em Londres com seu filho e o Gabriel. Agora chego nesse hospital porque recebi uma denuncia de que o Ph estava aqui, vim para prende-lo e acabo descobrindo que você está no Brasil e levou um tiro.
— Resumindo toda a história, como você sabe o Ph fugiu da cadeia e foi atrás de mim em Londres, me trouxe de vol