Sophia entrou no andar do projeto universitário sem avisar.
O salto firme contra o piso frio fez todos levantarem a cabeça. Mas o olhar dela não buscava grupo — buscava uma única pessoa.
Ela encontrou.
A figura à frente sorriu ao vê-la, como sempre fazia. Mas Sophia manteve-se fria. Caminhou com elegância até o centro da sala, como se fosse apenas mais uma reunião de rotina.
— Bom dia a todos. Preciso de cinco minutos com vocês — disse, com voz firme. — Recebemos informações de que alguém do time pode ter sofrido uma tentativa de invasão de conta pessoal. Por precaução, vamos verificar os dispositivos da equipe com nossa TI.
Um leve burburinho se formou.
A suspeita lançada no ar era um perfume tóxico.
Sophia andou entre os integrantes da equipe, entregando formulários. Ao passar pela pessoa que ela suspeitava — aquela que até então passava invisível — ela se demorou meio segundo a mais. E sorriu.
Um sorriso gelado.
— Fique tranquila. A gente só quer garantir sua segu