Capítulo 31

ISABELA

Rafael me puxou para o colo dele num gesto urgente, como se só assim pudesse garantir que eu não escaparia de novo. Seus lábios buscaram os meus com uma intensidade crua, um beijo que transbordava tudo o que ele não conseguiu dizer nos últimos dias.

Saudade.

Medo.

Alívio.

E amor. Um amor que se recusava a ser deixado de lado.

O beijo não pediu licença. Foi direto, profundo, faminto. Como se cada curva da minha boca precisasse ser lembrada. Como se ele quisesse ter certeza de que eu ainda era real, de que estava ali. Com ele. Por ele.

Seus braços me apertaram contra seu peito, e senti o calor do corpo dele atravessar o tecido da minha roupa como fogo. Minhas mãos encontraram o caminho até a nuca dele, afundando nos fios de cabelo, puxando-o para mais perto. E ele veio. Como se também precisasse disso para respirar.

O ar nos faltava, mas nenhum dos dois parecia disposto a ceder. Nossas línguas dançavam, colidiam, buscavam uma urgência que queimava por dentro. Ele mordeu meu lábi
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