Capítulo 15

Naquele dia, o sol da tarde mal tinha sumido por completo quando a porta da floricultura tocou com seu tilintar característico. Eu ainda ajeitava os vasos da janela, os cabelos presos às pressas e o avental amassado da correria do início do dia. E lá estavam eles. Emma foi a primeira a entrar. Correndo, como quem já se sente em casa. "Boa tarde!" ela disse, com um sorriso escancarado que fazia meu peito se aquecer por inteiro. "Boa tarde, Emma! Pensei que só nos veríamos depois do trabalho, na minha casa?" "Sim! Mas eu não aguentava esperar até você voltar. Então viemos direto para cá assim que eu saí da escola." "Então acho que você quer mais dicas sobre como cuidar dela?" sorri, agachando para falar na altura dela. "Sabe que as plantas sentem, né? Quem cuida delas com carinho, elas reconhecem." Emma assentiu com seriedade. E então Rafael entrou. De novo com aquele ar de quem não pretende ficar muito tempo. De novo com os olhos castanhos que me tiravam do eixo. "Espero que ela não es
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