Jonas levantou-se devagar, ainda segurando o papel com os nomes. O nome do professor — Daniel — permanecia ali como um enigma, como uma chave sem fechadura.
Ele sabia que o professor nunca morou naquele prédio. Mas agora parecia claro: alguém ali o conheceu. Talvez tenha sido aluno, parente, vizinho distante. Alguém soube o suficiente para reproduzir — ou tentar reproduzir — o ritual.
E se haviam pessoas que conheciam Daniel, então esse prédio não foi escolhido por acaso. Aquele lugar era mais do que cenário... era parte do ritual.
Jonas começou a andar pelo apartamento com um propósito novo, vasculhando com mais atenção. Sabia que precisava encontrar os elementos certos. O que quer que estivesse prendendo aquelas criaturas ali, ou libertando-as, podia ser manipulado — se ele encontrasse os instrumentos corretos.
Na cabeça, ecoavam as palavras do professor:
"O nome deve ser escrito. O círculo precisa ser completo. E o vínculo, selado com um símbolo de silêncio: metal, sal, ou frio."
E