Jonas, naquela lembrança que agora parecia tão viva quanto o presente, observava a estrutura com fascínio e medo.
Quando esticou a mão de novo e tocou a parte central da máquina, um zumbido baixo percorreu seu corpo como uma corrente elétrica fraca, mas constante. Não era dor — era mais como uma vibração interna, uma resposta do próprio corpo à presença daquilo.
Sons começaram a surgir.
Não vindos da máquina, mas de dentro da mente dele: sussurros em línguas que não conhecia, ecos distorcidos como se estivesse ouvindo uma multidão rezando debaixo d’água.
— O que é isso…? — sussurrou para si mesmo, enquanto os olhos percorriam os detalhes.
Deu a volta ao redor da estrutura, tentando compreender suas proporções.
As laterais agora brilhavam com um azul intenso, revelando uma textura que lembrava nervuras ou veios de cristal. Era como se a coisa respirasse.
E então percebeu uma verdade desconcertante:
Aquilo não podia ter sido colocado ali por humanos.
Não pelas mãos ou tecnologia conheci