Benjamim já havia percebido o quanto Megan era teimosa e sabia que seria difícil dissuadi-la de sua decisão.
— Tudo bem, mas você não sai sozinha. Você viu o que aconteceu. Preciso garantir sua segurança, entendeu? — disse ele, com um tom autoritário, mas preocupado.
— Sim, entendi. Vou subir agora, preciso de um banho. Depois que descer, se estiver tudo bem, vou com o Marcos até minha casa — respondeu Megan, um pouco constrangida ao mencionar o banho.
— Vou falar com ele antes de sair, então pode tomar seu banho sem pressa — assegurou Benjamim, com um leve aceno.
Megan confirmou com um aceno de cabeça e caminhou até a porta, deixando a sala. Benjamim ficou ali, imerso em pensamentos. Ele a observou enquanto ela saía, seus olhos descendo para a própria mão. Passou a língua pelos lábios, um gesto quase instintivo, antes de olhar novamente para a porta e murmurar para si:
— Como eu faço agora, pequena? Estou viciado no seu cheiro, no seu gosto, e olha que nem estive dentro de você.