Enquanto se dirigia ao banheiro, Megan foi pensando no que diria — ou faria — ao encontrar aquela mulher. Nunca foi de marcar território, mas com Benjamim era diferente. Queria defender o que considerava seu. Se ele se achava no direito de ser possessivo com ela, por que não poderia fazer o mesmo? Não era de brigar… mas, se precisasse, faria o melhor que pudesse.
— Qual é o seu problema? Sai da minha frente — disparou a garota, ríspida.
— Eu vou sair, mas antes preciso esclarecer uma coisinha com você.
— Fala — respondeu, cruzando os braços com arrogância.
— O homem lá em cima, que você está tentando seduzir, é meu. Então é melhor parar com essa sedução barata — rebateu Megan no mesmo tom.
— Ué, mas foi você mesma que disse ser namorada do outro cara. Como ele pode ser seu? — provocou com um sorriso debochado. — Você estava do lado do tal Marcos, ele nem desmentiu o que você disse… e, se quer saber, ele pareceu até gostar da minha sedução barata.
Aquela parte Megan não podia contestar