O quarto estava silencioso, apenas o som do aparelho que monitorava a frequência cardíaca de Megan podia ser ouvido. Benjamim acabou pegando no sono, exausto após passar a noite toda acordado. Ele dormia sentado no sofá, que ficava no melhor quarto daquela clínica.
Benjamim não esperou às vinte e quatro horas para ver Megan. Ele sabia que não conseguiria esperar tanto, e Carlos, ciente disso, não adiantou dizer não, liberando a entrada dele na UTI.
Naquele momento, as vinte e quatro horas já haviam passado, e Megan já estava em um quarto normal. Mesmo assim, o médico decidiu mantê-la um pouco mais sedada. Quando o efeito do sedativo passou, Megan acordou e sentiu um leve desconforto na barriga. Isso a fez lembrar do que tinha acontecido. Ela começou a olhar ao redor, até que seus olhos encontraram Benjamim, ainda dormindo sentado, com a cabeça recostada no sofá.
Megan olhou para ele, esboçando um leve sorriso. Imaginou que, com a teimosia de Benjamim, ele não teria saído dali. Seus pe