Elena Fernández, una brillante cirujana cardiotorácica, está a punto de recibir un ascenso importante en un prestigioso hospital de Corea del Sur. La noche antes de la decisión, sale a festejar y termina acostándose con un hombre desconocido. Al día siguiente, descubre no solo que no recibió el ascenso, sino que el hombre con quien se acostó es el nuevo director del hospital, Han Hyun-Soo. Tras un error quirúrgico, su carrera se desmorona: es despedida, humillada y regresa a España creyendo que todo ha terminado, hasta que se entera de que está del despiadado director que la despidió. Cinco años después, Elena vuelve a Corea del Sur con la esperanza de redimirse salvando a la misma niña por la que perdió su trabajo. Al enfrentar a Han Hyun-Soo y su pasado, revela que él es el padre de su hijo, desencadenando una serie de eventos que desafían sus límites profesionales y personales. Elena regresa decidida a salvar la vida que casi destruyó en el pasado, sin prever que caerá en las manos del despiadado cirujano director, quien detrás de su fachada increíblemente atractiva, técnica médica perfecta y aparente responsabilidad como padre, se comporta como un demonio en las relaciones personales. Lo peor es que ese demonio la quiere a ella y a su hijo a su lado, pero sin hablar de amor. ¿Podrá el amor y la redención florecer en un corazón endurecido por la crueldad y la ambición?
Leer másMarta atravessa a rua com uma mão na barriga, protegendo as vidas que carrega. O suor escorre pela sua nuca, a vertigem ameaça dobrar os seus joelhos, mas ela inspira fundo. Falta pouco. Falta muito pouco.
E então, tudo acontece.
O som de pneus cantando invade o ar como um grito. Um carro desgovernado surge do nada, avançando na direção dela como um predador. O impacto é brutal. Marta é lançada para o asfalto, seu corpo se choca contra o asfalto quente, e a dor vem antes mesmo que a consciência se apague. Seu último pensamento é uma súplica silenciosa: "Por favor… meus bebês…"
— Meu Deus! — exclama uma senhora de cabelos grisalhos, que assistiu a tudo da calçada. Sem hesitar, ela faz um gesto rápido para um homem ao seu lado.
— Ajude-a! Ligue para a emergência agora!
A mulher se ajoelha ao lado de Marta, segurando a sua mão fria, seus olhos percorrendo o rosto pálido da jovem e sua barriga grande.
— Aguente firme, querida… — sussurra, apertando os lábios.
— Você não pode desistir agora.
Populares se aproximam e cada um ajuda à sua maneira.
Os socorristas chegam em poucos minutos, estabilizam Marta e trocam olhares apreensivos ao ver o seu estado.
— O hospital mais próximo é esse aqui, mas está em reforma, um dos paramédicos hesita.
— Mas talvez não tenha recursos para esse caso, é muito complicado.
— Precisamos salvar essa mãe e o bebê. Não temos escolha!
A ambulância atravessa a avenida em disparada, a sirene cortando o silêncio do final de tarde, enquanto Marta, inconsciente, é levada diretamente para a emergência do hospital mais próximo.
Os médicos correm com a sua maca pelos corredores brancos e brilhantes, enfermeiras ajustam aparelhos, e uma equipe inteira se mobiliza. Seu quadro é crítico. A pressão dela eleva, o risco de eclâmpsia é iminente.
— Precisamos levá-la para a cesárea imediatamente! — diz um dos médicos, já vestindo as luvas cirúrgicas. — Se demorarmos mais um minuto, podemos perder mãe e filho.
Lá dentro, a equipe médica age rapidamente. O bisturi rasga a pele pálida, os monitores apitam em alerta constante. De repente, um dos alarmes dispara de maneira estridente.
— Parada cardíaca! — grita o anestesista.
A sala de parto se transforma em um campo de batalha silencioso. O suor escorre pelas têmporas dos médicos enquanto Marta, imóvel e sem forças, parece deslizar para longe. O monitor cardíaco emite um som contínuo e aterrador.
— Adrenalina, agora! — ordena o médico.
As mãos firmes pressionam o peito de Marta em tentativas desesperadas de trazê-la de volta. Uma. Duas. Três compressões.
— Vamos, Marta! — um dos médicos rosna entre os dentes, sem desistir.
— Não nos faça perder você agora!
Segundos que parecem horas se arrastam até que, por fim, um bipe solitário rompe o silêncio.
— Temos pulso! — exclama a enfermeira.
O coração de Marta volta a bater.
— Conseguimos! Vamos tirar o bebê agora!
A incisão é feita, e os médicos se apressam, mas a surpresa é grande.
— São gêmeos! — ele fala emocionado.
Logo retira. o primeiro bebê. O silêncio assombra a sala.
— Ele não está chorando… — diz a médica, já com o menino nos braços.
O pequeno corpo cianótico, os lábios arroxeados, a ausência de qualquer som. O ar pesa nos ombros de todos ali.
— Reanimação! — a voz da médica ecoa pela sala.
Massagens delicadas, uma máscara de oxigênio pressionada contra o rostinho. Segundos intermináveis.
Então, um som agudo, mas potente, ecoa pelo centro cirúrgico. O choro do menino finalmente rompe o medo, trazendo um alívio imediato.
— Ele está bem! — a neonatologista sorri, a voz trêmula.
Mas não há tempo para comemorações.
— Ainda falta um! — avisa o obstetra.
A tensão aumenta quando tentam retirar a menina, mas algo está errado. O cordão umbilical está enrolado firmemente ao redor de seu pescoço. A equipe se apressa, mãos ágeis, corações acelerados.
— O cordão está muito apertado! — avisa a médica residente.
O obstetra age com precisão demonstrando anos de experiência, corta o cordão em um movimento rápido. No entanto, a pequena continua imóvel. Nenhum som. Nenhuma respiração.
— Vamos, princesa… respire — sussurra o obstetra ao entregar a pequena para a neonatologista, que logo realiza a manobra para desobstruir as vias respiratórias.
Silêncio.
Então, o choro. Um som forte, estridente, quebrando a incerteza.
A pequena menina está viva.
Os gêmeos são levados para a UTI neonatal enquanto a equipe estabiliza Marta, que resiste bravamente. O suor misturado às lágrimas escorre pelo rosto dos médicos e enfermeiras.
Um dos médicos, visivelmente emocionado, murmura:
— Conseguimos… salvamos todos eles.
A sala de cirurgia, antes caótica, agora é invadida por um momento de pura emoção. Alguns membr0s da equipe se abraçam, outros enxugam discretamente os olhos. Mas, em meio à celebração silenciosa, há um clima indefinível no ar. Uma sensação de que aquela história não termina ali. Porque, mesmo inconsciente, Marta está prestes a encarar não apenas a realidade da maternidade, mas também os fantasmas do passado que ainda a aguardam.
Do outro lado do estado de São Paulo, sem saber, Jonathan sentiu um arrepio inexplicável ao olhar para o nada, como se algo, ou alguém, tivesse acabado de tocar seu destino. Por que, de repente, seu coração bateu mais forte sem motivo aparente?
Horas depois, um silêncio estranho paira sobre a UTI neonatal. O som ritmado dos monitores cardíacos é subitamente interrompido por um grito sufocado.
— O bebê… o gêmeo… ele não está aqui! — a voz trêmula da enfermeira ecoa pelos corredores. A confusão explode, médicos e seguranças correm em todas as direções, olhares alarmados se cruzam. O recém-nascido desapareceu sem deixar vestígios. Como algo assim poderia acontecer?
LA VERDADERA FUENTE DE MI ODIOCorro por las calles oscuras, con el sonido de las sirenas resonando en mis oídos como un martillo constante, cada vez más fuerte, más amenazador. Mi cuerpo duele con cada paso, cada respiración es un esfuerzo agotador, pero no puedo detenerme. No ahora, no cuando todo está tan cerca de acabarse. Intento regresar a la casa, el único lugar donde puedo encontrar refugio, pero la sombra de mi hermano se aparece frente a mí, bloqueando mi escape.—Min-Ji —dice con esa voz fría y autoritaria, como siempre—. No hay más lugar al que puedas correr.Lo odio. Lo odio tanto que duele, mucho más de lo que mi cuerpo ha soportado esta noche. Él es la razón de todo, de mi sufrimiento, de mi caída. Pero lo más doloroso es saber que él sigue viéndome como una herramienta.Intento retroceder, pero el sonido de las puertas de los coches patrulla abriéndose me detiene. Las luces rojas y azules destellan en la oscuridad, iluminando las caras tensas de los policías que nos ap
CAMBIO DE PARECERCuando me acerco a la puerta de la habitación donde tengo a Elena, escucho pasos detrás de mí. Mi corazón se acelera al instante, esperando que sea Dae-Hyun. Pero cuando me giro, mi estómago se hunde. Ahí está Tae-Young, con su expresión seria y autoritaria, como si fuera el dueño absoluto de la situación. Me detengo en seco con la mano aún apoyada en el pomo de la puerta.—¿Qué haces aquí? —le pregunto con voz fría, aunque mi interior se agita. Este era mi plan, mi momento. ¿Por qué siempre tiene que entrometerse?—He venido a encargarme yo mismo —responde, empujándome a un lado sin siquiera mirarme. Es como si mi existencia fuera irrelevante, como si todo lo que he hecho hasta ahora no valiera nada.Mi sangre hierve de rabia. Siento cómo se aprieta mi pecho y el resentimiento, que durante años ha crecido dentro de mí, amenaza con explotar. Me esfuerzo por mantener la calma, pero la voz de Dae-Hyun resuena en mi mente: "¿Vas a dejar que tome el control otra vez? ¿O
LA ÚLTIMA DUDAEl trayecto se siente eterno, aunque apenas habrán pasado unos veinte minutos. Cada kilómetro que nos alejamos de la ciudad, mi mente se vuelve más caótica. Las palabras de Dae-Hyun resuenan en mi cabeza: “No te distraigas. La compasión es una debilidad”. Pero algo en mi interior no puede callar esa voz. La imagen de Elena, tan vulnerable, mezclada con las palabras de su hijo, sigue rondándome.A pesar de todo, intento no pensar en ello. Debo concentrarme en lo que sigue. Me obligo a ver a Elena como siempre la he visto: una amenaza, la barrera que me impide alcanzar lo que siempre he querido.Llegamos a la casa segura. Es un lugar apartado, bien oculto en las afueras de la ciudad. Dae-Hyun me señala que baje primero, mientras dos de sus hombres sacan a Elena de la camioneta. Ella sigue inconsciente, ajena al mundo, y eso me da un respiro. No estoy lista para enfrentarla despierta, para verla abrir los ojos y tener que mirarla a la cara.Dentro de la casa, todo está pre
EL SECUESTROLa clínica está tranquila cuando llego. Vuelvo a verificar el nombre de la doctora en la entrada: Elena. Todo se ha planeado meticulosamente. Fingiré ser una paciente con una dolencia cualquiera, algo que la obligue a entrar en una sala privada, donde el plan finalmente cobrará vida.Entro al hospital disfrazada, con el rostro parcialmente oculto tras unas gafas oscuras y un pañuelo que me cubre la cabeza. Me acerco al mostrador con una leve cojeada, adoptando la pose de alguien que sufre un dolor físico y emocional. La recepcionista me mira con preocupación, y en cuestión de minutos me encuentro esperando en una pequeña sala.Mi corazón late con fuerza mientras me repito una y otra vez que esto es lo que quiero. Elena debe pagar, y este es el momento en que todo cambiará.Finalmente, la puerta se abre, y ahí está ella. Elena. Parece cansada, pero aún emana esa aura de calma que tanto me irrita. Su gentileza me exaspera. Se acerca a mí con una sonrisa tranquila, ignorando
ALGO SE QUIEBRA EN MÍDespués de que Tae-Young se marcha, el silencio en la habitación se siente más pesado que nunca. Mi mente está llena de pensamientos que no quiero afrontar. Sé que las palabras de mi hermano han hecho mella en mí, como siempre lo hacen. No importa cuánto intente separarme de esa relación tóxica, sigue siendo difícil romper con las cadenas que me atan a él.—No dejes que te afecte —dice Dae-Hyun desde el otro lado del estudio, su voz tan fría como el mármol. Me acerco lentamente. Mi respiración aún es irregular por la ansiedad que me dejó Tae-Young.—Es fácil para ti decirlo —respondo, casi en un susurro. No puedo evitar notar la calma imperturbable que emana de él, y en cierto modo me reconforta. No se inmuta, ni por mi miedo ni por la amenaza de que nos descubran. Él es una fuerza impenetrable.—Confía en mí —me dice sin mirarme, mientras revisa los papeles frente a él. Pero el peso de esas palabras es suficiente para calmar la tormenta en mi mente.Me siento ju
CAUTIVADA POR ÉLVuelvo a la mansión después de horas siguiendo a Elena, con la mente inundada de pensamientos oscuros. Mi odio hacia ella ha crecido, alimentado por su aparente perfección y su absurda compasión. Cada sonrisa suya, cada gesto amable que tiene hacia los demás, todo me resulta insoportable. ¿Cómo puede pretender ser tan pura después de todo lo que me hizo? Esa falsa bondad me revuelve el estómago, pero también me alimenta, me mantiene firme en mi misión.Cuando llego, Dae-Hyun ya está esperándome. Está sentado en su estudio, rodeado de papeles y planos. La luz tenue del escritorio ilumina apenas su rostro, revelando su expresión siempre tranquila y calculadora. Ni siquiera levanta la vista cuando entro, lo que me molesta más de lo que debería. Me acerco despacio, intentando contener las emociones que hierven dentro de mí.—¿La seguiste? —pregunta sin mirarme aún, su tono de voz es tan casual que podría estar preguntando por el clima.—Sí —respondo, intentando sonar firm
Último capítulo