As manhãs de domingo tinham se tornado sagradas para Elisa e Eduardo. Não havia pressa, reuniões ou compromissos sociais. Apenas café fresco, frutas cortadas com cuidado e o som do mar entrando pelas janelas da casa de veraneio que escolheram para escaparem, de vez em quando, do ritmo acelerado da cidade.
A vida assim parece mais leve, disse Elisa, sentada no deck de madeira, com os pés descalços tocando a água morna da piscina.
Eduardo, ao lado dela, com uma xícara de café nas mãos, a observava com carinho.
Ou talvez seja você que a deixa leve. Ele sorriu. Mesmo depois de plantões e reuniões infindáveis, você ainda tem esse brilho calmo.
Ela riu, sem jeito.
É que aprendi a encontrar a paz nos pequenos momentos. E você?
Eu aprendi com você a parar de correr tanto e olhar ao redor. Ele se aproximou, tocando os dedos dela. E percebi que viver com você é o melhor investimento da minha vida.
Elisa se deitou na espreguiçadeira e fechou os olhos, sentindo o vento leve que balanç