O céu do Rio de Janeiro estava dourado naquela tarde. O sol começava a se pôr, tingindo o horizonte com tons alaranjados, enquanto uma leve brisa dançava entre as folhas dos coqueiros.
Na televisão e nos jornais, as manchetes não falavam de outra coisa:
“Sophia Alcântara é presa ao tentar fugir do país”
“Ex-modelo é acusada de tentativa de homicídio e falsidade ideológica”
“Queda de Sophia: de ícone da moda a investigada pela justiça”
A prisão aconteceu no aeroporto, com passagem comprada para a Grécia e documentos falsos.
Mas não houve escândalo. Sophia desceu de óculos escuros e cabeça baixa, cercada por policiais federais.
Não chorou.
Sabia que era o fim.
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Do outro lado da cidade, Eduardo, agora recuperado e mais vivo do que nunca, organizava algo que vinha planejando há semanas.
Nada de luxo exagerado. Nada de exposição.
Apenas um momento íntimo, especial e verdadeiro.
Com a ajuda de Cecília e Frederico, organizou um jantar na mansão da família, no mesmo jardi