O dia seguia tranquilo no apartamento de Helena. Dona Maria estava acomodada no sofá, ainda um pouco cansada, mas satisfeita com o cuidado que recebera de João Paulo. Helena observava a mãe, sentindo uma mistura de alívio e gratidão. Era reconfortante saber que agora podia contar com alguém tão presente e atencioso ao seu lado.
Enquanto conversavam sobre cuidados e pequenas rotinas para os próximos dias, João Paulo se manteve perto, oferecendo ajuda discreta, explicando detalhes e fazendo pequenas observações que deixavam Helena cada vez mais confortável. Havia algo naquele cuidado natural, naquela atenção que ia além da gentileza comum, que fazia seu coração acelerar.
Quando o relógio marcou o início da noite, João Paulo olhou para Helena com um sorriso leve, quase tímido.
— Helena — disse ele, com a voz suave —, você já descansou um pouco hoje?
— Mais ou menos — respondeu ela, sorrindo, tentando disfarçar o nervosismo. — Acompanhar minha mãe de perto me deixa alerta o tempo todo.
—