Três semanas depois da queda do Núcleo, o mundo ainda cambaleava em meio aos destroços.
Satélites militares voltaram a transmitir sinais orgânicos. Cidades antes controladas por réplicas estavam silenciosas, seus habitantes híbridos agora imóveis como estátuas. Bases de contenção foram abertas. Crianças que cresceram sem saber o que era uma lágrima, agora choravam sem saber por quê.
E no meio de tudo isso… estava Clara.
Ela caminhava por entre escombros de Lýstra — agora uma cidade-fantasma.
Estava diferente.
Os olhos mais escuros. O silêncio mais profundo. Não porque havia se fechado… mas porque absorvera tudo.
Era um símbolo.
Um lembrete.
E, para alguns… uma ameaça.
Na base da resistência, reuniões ocorriam todos os dias. Representantes de regiões livres queriam respostas.
— A queda do Núcleo deixou um vácuo — dizia o General Axton, dos territórios do sul. — Há zonas inteiras sem comando, e outras sob domínio de milícias humanas que cresceram durante o domínio das réplicas.
— Precis