As portas da igreja se abriram devagar, e o murmúrio suave dos convidados cessou como se o tempo tivesse segurado o ar.
Do lado de fora, Lili surgiu, conduzindo os gêmeos, cada um vestindo uma pequena versão dos pais.
O pequeno Clifford, no terno idêntico ao de Leon, com a gravatinha ligeiramente torta e o cabelo penteado para o lado, parecia o retrato vivo do pai.
E a pequena Samanta, de vestido branco com rendas e um minúsculo véu preso na cabeça, parecia uma noivinha em miniatura — a própria doçura feita gente.
Ambos empurravam com esforço o pequeno carrinho branco, onde repousava a almofadinha das alianças, envolta em laços de cetim.
As mãozinhas tremiam, os passinhos cambaleavam, mas o brilho nos olhos dos dois era puro encanto.
Lili caminhava logo atrás, vigiando com ternura, um sorriso orgulhoso iluminando o rosto.
A cena era tão inocente, tão cheia de vida, que até os anjos pareciam ter parado para assistir.
Lá no