Três dias haviam se passado desde o parto.
O sol entrava suave pela janela do carro quando Leon e Ivy voltaram para casa com os recém-nascidos nos braços.
O portão se abriu lentamente e, antes mesmo que o veículo parasse, Lili, Jeffrey e Clifford, o avô de Leon, já estavam à espera, com sorrisos largos e olhos marejados.
— Meus bisnetos! — exclamou o velho Clifford, estendendo os braços trêmulos, mas cheios de vigor. — Agora sim, eu posso morrer em paz.
Leon riu, entregando um dos bebês ao avô.
— De jeito nenhum, vovô. O senhor tem que viver muito ainda!
Clifford piscou, espirituoso:
— Ah, pra ver os próximos, é isso?
Ivy, rindo, ajeitou os gêmeos no colo.
— Mais? Será que nós vamos ter mais, Leon?
Ele se aproximou, encostando os lábios no ouvido dela.
— Se depender de mim, sim. Só basta você querer.
Ela gargalhou.
— Vamos esperar esses crescerem um pouco primeiro!
— E os outros dois que já temos? — perguntou ele, brincando. — Com esses, já somos seis em casa!
— Mas lá na Escócia eram