Confissões de Uma Mãe
IVYNunca imaginei que o amor pudesse ser tão vasto, tão profundo, tão arrebatador. Sempre pensei que seria algo bonito, sim, mas também racional, como quem cuida de uma planta e a vê crescer com carinho. Eu não sabia que amar podia me consumir inteira e, ao mesmo tempo, me reconstruir.Quando meus filhos nasceram, eu descobri de imediato o que era ser mãe. O choro deles me fez sentir mais viva do que qualquer vitória que já tive. O toque pequenino dos dedos deles agarrou não apenas a minha pele, mas o meu coração inteiro.E, no entanto, foi ao olhar para o pequeno JEFFREY, que não veio do meu ventre, que eu descobri uma nova face do amor.A primeira vez que coloquei o seio à boca dele e vi aqueles olhos azuis me fitando, buscando o leite que eu produzia para os meus gêmeos, senti que alguma coisa maior estava acontecendo. Ele não precisava ser meu filho de sangue. O amor que brotava em mim era tão intenso, tão natur