O mar parecia pintado à mão, um azul translúcido que se confundia com o céu. Assim que descemos do barco e pisamos na passarela de madeira que levava à cabana sobre a água, senti o coração disparar.
— Adam, isso é... surreal. — murmurei, olhando o horizonte.— A melhor escolha que você podia ter feito — ele respondeu, sorrindo satisfeito. — Um paraíso só nosso.A cabana era de vidro e madeira clara, e o chão da sala deixava ver os peixes nadando logo abaixo. Quando me dei conta, já estava olhando fascinada para baixo.— Meu Deus, tem um tubarão lá embaixo! — gritei.Ele riu, vindo por trás e me envolvendo pela cintura.— Relaxa, amor. Esse aí não morde... o que morde está aqui em cima.Dei-lhe um tapa leve no braço, corando.— Você não tem jeito.— Tenho sim — ele disse, roçando os lábios no meu pescoço. — E o jeito é você.Senti o corpo inteiro arrepiar.— Eu vou... tomar um banho, tá?— Ótimo — ele disse