Reflexão da Autora — O lado psicológico do domínio e da submissão
Este livro começou mostrando um homem que acreditava ser dono do prazer, quando, na verdade, era prisioneiro dele.
Adam, o protagonista, era um Dominador (Dom), um homem envolvido em práticas sadomasoquistas que ele acreditava controlar — mas que, no fundo, o controlavam.
O seu comportamento nasceu de um trauma emocional.
Ver a mãe sendo subjugada, humilhada e submissa a um homem autoritário marcou profundamente o seu inconsciente.
Sem perceber, ele associou amor à submissão e respeito ao controle.
E, como acontece com muitos, passou a repetir o padrão que o feriu — acreditando que o poder era a forma de não ser ferido novamente.
Foi preciso uma mulher como Ava — intensa, engraçada, firme e verdadeira — para quebrar o ciclo.
Com o humor ácido e o coração cheio de luz, ela mostrou a ele que o amor verdadeiro não se impõe, não domina, não humilha.
Amar é caminhar lado a lado, e não acima do outro.
Pelo olhar da psicologia