Leonardo soltou Camila com um suspiro pesado, passando a mão pelos cabelos, os olhos faiscando de raiva e desejo em igual medida. Ele caminhou até a mesa, pegando alguns papéis e ligando o notebook. Suas mãos eram ágeis, precisas, e cada clique soava como o prelúdio de um ataque calculado.
— Está achando mesmo que Alexandre fez isso sozinho? — Sua voz saiu baixa, mas carregada de veneno. — Isso tem dedo de mais gente. Isso é muito maior do que uma simples vingança.
Camila, já vestida, cruzou os braços, o cenho franzido, observando cada movimento dele. — Você acha que há outros por trás?
Ele assentiu, os olhos fixos na tela. — Sim. E eu vou arrancar cada nome, um por um. Nem que precise colocar Zurique, Genebra e metade de Paris de cabeça pra baixo. — Respirou fundo, cerrando os dentes. — Mas antes... preciso garantir que você esteja segura.
— Eu já te disse... — Ela se aproximou, tocando o ombro dele, firme, decidida. — Eu não vou me esconder. Eu sou parte disso, Leonardo. E não adian