O gosto dele ainda estava em sua boca quando Isabela caiu sobre o tapete, o corpo mole, os músculos tremendo. Sua respiração vinha em ondas curtas, como se o ar fosse denso demais para passar pela garganta.
Zayn ainda estava de joelhos, atrás dela, a respiração tão acelerada quanto a dela, mas com o controle intacto — ou quase. Um brilho de suor descia pela têmpora, misturado ao perfume amadeirado que agora se unia ao cheiro da pele dela e ao aroma adocicado do mel e do pistache que ainda permanecia em seus lábios.
Ele passou a mão pela linha da coluna dela, sentindo o calor pulsar de dentro para fora. — Quantos? — a voz era grave, arranhada pelo desejo.
Ela demorou a responder, ainda tentando reunir pensamento e voz. — Quatro... — disse num sussurro, e então mordeu o lábio, lembrando de como cada um tinha vindo como uma onda mais forte que a anterior.
Zayn sorriu de canto, satisfeito, e inclinou-se para beijar o ponto sensível logo abaixo da orelha dela. — Quatro... e eu nem comecei