O quarto ainda estava mergulhado naquela penumbra dourada que antecede o nascer do sol. A brisa entrava pela janela entreaberta, carregando o cheiro salgado do mar e o som distante das ondas quebrando nas pedras.
Isabela abriu os olhos devagar, como se o corpo ainda não tivesse decidido se queria acordar ou permanecer no calor do sonho.
O primeiro toque que sentiu foi o braço dele envolvendo sua cintura, pesado e possessivo mesmo no sono. O corpo de Zayn estava colado ao dela, o peito encaixado nas suas costas, a respiração lenta e profunda, aquecendo a curva do pescoço dela.
Ela se moveu apenas o suficiente para olhar por cima do ombro. Ele dormia. O rosto sereno, mas com aquele traço de tensão na mandíbula que nunca desaparecia completamente. Mesmo descansando, ele parecia pronto para reagir a qualquer ameaça.
O que a fez sorrir — e ao mesmo tempo sentir um peso no peito.
Porque não era só sobre proteção. Era sobre o quanto ela com