Algumas horas de viagem e já passávamos pela estrada de terra, meus pais amavam a vida em contato com a natureza e finalmente paramos em frente a porteira e meu velho estava lá me aguardando. Ele abriu a porteira sorridente e entramos de carro na linda chácara, a visão era magnífica, um campo verde lindamente acompanhado por várias laranjeiras entre outras frutíferas.
Paramos em frente à casa grande feita de madeira, rodeada de varanda e um jardim enorme à sua volta.
Desço do carro contente, fecho meus olhos inalando o cheiro do paraíso, quando os abro, dou de cara com minha mãe e meu irmão me aguardando, pela expressão parecem tão felizes quanto eu.
O motorista desce em seguida para abrir o baú e meu irmão vem para ajudá-lo, meu pai vem logo atrás cavalgando sobre o trovão, nome que eu escolhi para seu cavalo.
— Maninho.
Corro para abraçá-lo, eu e meu irmão tínhamos nossas briguinhas, mas nos amávamos.
— Oi maninha, que saudade!
Ele me abraçou apertado tirando-me do chão, em seguid