— Não posso, tenho que ir, Melinda está me esperando. E mais, não temos nada para comemorar.
— Ora, é só um brinde não vai demorar e afinal de contas é uma despedida e você está livre de mim.
Caminhou até uma pequena adega de bebidas e serviu duas taças. Veio até mim e entregou uma.
Tomei todo o conteúdo da taça o mais rápido possível, não via a hora de sair dali. Deixei a mesma sobre a mesa e caminhei até a porta.
Assim que pus os pés do lado de fora, senti meu estômago revirando e uma ardência estranha como nunca havia sentido. Ouvi Bárbara rindo e olhei para trás, enxergando tudo girar ao meu redor.
— O que... O que você fez?
Havia uma grande dificuldade para eu conseguir falar, senti meu corpo flutuar e minha língua adormecer.
— Não será tão fácil, Maurice Ferri, eu não vou te deixar em paz, não assim tão rápido!
— Eu vou te matar, Bárbara!
Voltei para a parte interna da casa, cambaleando.
— Vamos querido, vou te levar de volta para o seu quarto.
Segurou meu braço e me apoiou e