— Eu te amo Sophia, a tia Mel nunca mais vai te deixar sozinha, prometo.
Sussurrei em seu ouvido, com a voz embargada por conta dos soluços, em seguida depositei um beijo em sua bochecha.
— A senhorita terá que sair, vamos, os enfermeiros vão levá-la para o centro cirúrgico.
Outra enfermeira aparece me tirando o chão, eu não queria sair de perto dela, mesmo assim obedeci.
Saí da sala hesitante, em prantos e a todo momento olhando para trás. Meu corpo inteiro gritando de dor, queria não poder sair de perto dela.
— Sabe me dizer onde fica a sala para coletas de sangue? Meu namorado está lá, eu preciso falar com ele.
— Sim vamos, eu te mostro.
Andamos pelos corredores e ao passar em frente a uma das portas que pela ironia do destino estava aberta, vi Bárbara e uma enfermeira fazendo um curativo em sua testa. Ela parecia estar chorando e sua saúde estava em perfeito estado. Mais uma vez: “desgraçada”. Finjo que não a vi e continuo andando junto com a moça simpática. Depois de dobrarmos d