Nervosa era a palavra certa para me definir naquele momento. Eu estava extremamente desconcertada, perdi todos os meus sentidos, o rostinho angelical daquela garotinha não me saía da cabeça.
Tentei acompanhar Maurice com minhas pernas insistindo em fraquejar.
O carro estava em um estado preocupante, o veículo estava todo amassado e com os vidros quebrados, por sorte parou com as rodas para baixo. Maurice abriu a porta rapidamente em busca da Sophia.
— Ei, ei, pare! Você não pode mexer nas vítimas.
O policial tentou impedir Maurice.
— É minha filha e eu vou pegá-la!
Meus soluços só aumentaram quando vi Sophia desacordada e suas roupas cobertas de sangue.
Maurice caiu sobre os calcanhares, no chão, e sem forças com ela nos braços, chorando abraçado à filha.
— Vamos Melinda, vou levá-la a um hospital.
— A ambulância está chegando, pai.
Mais uma vez o policial tenta impedi-lo e quando Maurice levantou, o socorro chegou no mesmo instante.
Os paramédicos desceram do veículo rapidamente, pe