Diana
— Amiga, não tô te julgando, mas... tu dormiu com o Daniel? O estagiário? — Carol me encarava com um misto de choque e diversão enquanto a gente se encostava na pia do banheiro da empresa.
Revirei os olhos e suspirei, ainda tentando processar tudo da noite anterior.
— Dormi, Carol. Foi legal... até começar.
Ela arqueou a sobrancelha.
— Como assim “até começar”? Foi ruim?
— Não foi ruim... foi fofo demais. Tipo, fofo ao ponto de me dar vontade de parar e cobrir ele com um edredom da Galinha Pintadinha.
Carol arregalou os olhos.
— Meu Deus, ele é fofo na cama?
— Ele soca fofo, amiga! — soltei, gesticulando como se isso explicasse tudo.
Ela começou a rir descontroladamente.
— Soca fofo? Isso é tipo... bater com uma almofada?
— Exato! Parecia que ele tava com medo de me desmontar. E o pior, não durou nem cinco minutos. Eu mal tinha pegado no embalo e ele já tava dizendo “ai, foi ótimo”.
Carol se encostou na parede, rindo tanto que quase escorregou.
— E olha que nem é sobre o tamanho