Diana
Quando acordei no dia seguinte, já sabia que não ia conseguir segurar aquilo dentro de mim por muito tempo. Mas também não conseguia contar pro Ethan. Não ainda. Não do jeito que eu tava. Eu precisava ter certeza absoluta, precisava ver um médico, precisava que alguém confirmasse aquilo olhando nos meus olhos.
Ethan saiu cedo pra trabalhar, me deu um beijo rápido e saiu pela porta sem imaginar nada do caos que estava acontecendo dentro de mim.
Assim que ouvi o barulho do carro se afastando, meu coração disparou. Eu levantei da cama como se tivesse molas nos pés, joguei uma roupa simples — jeans, camiseta, um casaco leve — e saí quase correndo de casa.
O ar da manhã estava fresco, mas minhas mãos suavam.
Eu chamaria um motorista, só não peguei meu carro porque eu tremia demais pra dirigir.
No caminho até a clínica, fiquei encarando a cidade pela janela. As pessoas andando, sorrindo, vivendo suas vidas sem saber que o meu mundo inteiro podia mudar hoje.
Quando cheguei na clínica,