POV CATARINA
Dessa vez era pra valer. Eu iria embora de uma vez por todas.
Sairia antes que o tio Nestor chegasse ou que Corine me visse.
Dane-se tudo.
— Dona Catarina, a senhora acha isso certo? Não é melhor esperar seu tio?
Gustavo, o funcionário de serviços gerais da fazenda, me ajudava a pôr a única mala no porta-malas.
— Depois eu vejo isso. Só preciso ir, Gustavo. E obrigada por me levar até a rodoviária.
— Não tem por onde, dona — disse ele, puxando a aba do chapéu.