POV JOSÉ EDUARDO
Bruno chegou com uma galera. A casa ia ficar cheia. Por sorte, meu pai e Corine sairiam pela noite e não veriam a bagunça que em breve se formaria. Bruno bateu na porta do quarto e eu falei pra entrar. — Trouxe o que te pedi? — Claro, José. Mas pra que tu quer uma roupa de empregada? Achei que as da casa já tivessem uniforme. — Sim. Mas não é pra elas. E as daqui não vêm com cinta-liga. — E essa aqui vem? — perguntou ele. — Mano, tu comprou isso num sex shop. Achou que seria o quê? — Ah, tá! Entendi. Vai pedir pra Natália usar pra você? — Bruno sacudiu o pacote, rindo com malícia. Depois jogou o pacote pra mim e eu peguei no ar. — Não. Não é pra ela, não. É pra minha doce e amada prima vestir hoje! Ela vai me servir durante a festa usando isso aqui. Vamos ver se ela continua com aquela marra toda depois de virar chacot