Mundo de ficçãoIniciar sessãoPOV CATARINA
Eu realmente achei que estava encurralada. Além do tio Nestor ali, em pé ao lado do leito de José Eduardo, me olhando com desconfiança, do outro lado estava a jararaca da Natália, se divertindo com a situação.Mas acho que essa cobrinha não contava com o destino a meu favor.— Ensinando essa… essa garota a dirigir? — indignava-se Natália.— S-sim! — respondeu José, com alguma dificuldade. — Foi minha culpa!— Impossível, seu Nestor. Olha o estado do José! Deve estar delirando. Tenho pra mim que essa garota aí quis matá-lo. — Natália beirava a histeria.Engoli em seco. Por alguns segundos, tio Nestor pareceu concordar com a jararaca. Eu me tremia toda.— Meu filho, você sabe onde está? Quem somos nós?— Sei sim, pai. Acho que tô num hospital. Natália… Catarina… — falou, nos apontando. — Já disse, a Catarina não tem culpa.— Deveríamos chamar o médico. Ele está delirando, seu Nestor. Aliás, c






