POV CATARINA

Apesar da situação horrível pela qual eu tinha passado minutos antes, um leve sorriso brotou nos meus lábios.

Ver José ali, me salvando como só ele sabia fazer, parecia um sonho.

Pode até ser tóxico, mas não vou negar: a obsessão dele por mim é viciante.

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Após praticamente deixar meu agressor desacordado com duas cabeçadas seguidas (e quase sem fazer barulho), José chamou um segurança.

— Pois não, senhor — disse o segurança.

— Levem esse filho da puta daqui antes que eu mande ele comer capim pela raiz.

O segurança apertou o ponto de escuta no ouvido e, logo, mais dois seguranças vestindo preto surgiram.

— A casa pede mil perdões, senhor — disse o segurança.

— Tá. Levem logo esse desgraçado.

— Sim, o chefe é quem manda.

Eu olhei pra aquela cena e os seguranças pareciam temer José.

E algo me dizia que não era só pelo estado em que ele deixou meu agressor,