Fazia alguns dias que tínhamos voltado da viagem pro Maranhão.
Essa ida pra lá foi tão abrupta que pareceu um breve pesadelo.
Mamãe e eu estávamos fugindo de agiotas.
Esses agiotas foram a “pequena” herança que meu “papi” deixou pra gente.
— Que o diabo queime o traseiro daquele velho xexelento — dizia a mim mesma quando finalmente pisei os pés no aeroporto da capital.
Depois que chegamos à fazenda, evitamos ir à casa principal. Ficamos reclusas por algum tempo.
— Senão, já sabe, né? Aquela velha nojenta da Corine vai ficar nos enchendo de perguntas — disse m