Eveline saiu do quarto de Daniel com os olhos marejados e o coração pulsando forte. A conversa que acabara de acontecer ficaria para sempre marcada em sua memória como uma das mais intensas e amorosas de sua vida. Não por promessas ou declarações românticas, mas pela forma como dois corações se despediram com respeito, acolhimento e profunda verdade.
Ela desceu as escadas com passos lentos, sentindo o peso e a leveza daquele momento se alternando dentro dela. Ao chegar à sala, sentou-se no sofá e pegou o celular. Respirou fundo antes de discar.
— Oi, Marcus? — disse com a voz suave. — Podemos conversar um pouco?
Do outro lado, a voz dele foi imediata e calorosa.
— Claro. Está tudo bem?
— Está sim... ou vai ficar. Daniel e eu conversamos. Ele quer te receber para um jantar aqui em casa. Ele pediu isso. Disse que quer falar com você pessoalmente.
Marcus ficou em silêncio por alguns segundos.
— Então é isso? Vocês terminaram?
— Sim. Com respeito, com gratidão... mas sim. Eu precisava te