A volta para casa foi silenciosa, com o carro avançando devagar pelas ruas arborizadas do bairro. Gabriel dormia tranquilo no bebê conforto, enquanto Eveline observava a paisagem passar pela janela, sentindo uma estranha mistura de alívio e ansiedade.
Quando a mansão Avelar surgiu no horizonte, o coração dela apertou. A casa que sempre foi um refúgio agora parecia maior, mais cheia... e mais complexa.
Assim que o carro estacionou, Lucas surgiu correndo pela entrada, os cabelos revoltos e os olhos arregalados.
— Tia Eve! — gritou, com um sorriso que não escondia a saudade.
Beatriz veio logo atrás, segurando a barra do vestido, o olhar brilhando de emoção e... alguma hesitação.
Eveline mal conseguiu sair do carro — Lucas já a abraçava com força.
— Eu senti tanto sua falta! — disse ele, enterrando o rosto na barriga dela, com cuidado.
Eveline acariciou seus cabelos, com a voz embargada:
— Eu também senti a sua, campeão. A sua e a da princesa aqui.
Beatriz se aproximou devagar, o