A chegada de Eveline à mansão Castelão foi envolta por um silêncio acolhedor. Era fim de tarde quando os portões se abriram, e Gabriel dormia no bebê conforto no banco traseiro, sereno como se sentisse que estava, finalmente, em casa.
Marcus estacionou devagar e olhou para a fachada da mansão como quem observa um cenário que sonhou por muito tempo. Ele desceu, contornou o carro e abriu a porta para Eveline. Ao ajudá-la a sair, seus dedos se demoraram um pouco nos dela. O toque era suave, mas intencional.
— Bem-vindos ao lar — disse ele, com um brilho nos olhos.
Helena e Eduardo já os aguardavam na entrada. A recepção foi calorosa, com abraços, risos e palavras doces. Mas Marcus não conseguia desviar o olhar de Eveline. A presença dela ali, naquele espaço reformado por ele nos últimos meses, fazia tudo finalmente fazer sentido.
Depois de acomodarem Gabriel no novo quarto — agora integrado à suíte master por uma charmosa porta de correr — Eveline percorreu com os olhos o novo ambiente.