Era uma manhã comum, o sol dourando os campos e a brisa espalhando o cheiro fresco da fazenda. Eveline estava no jardim, como sempre, quando Maria apareceu com um recado:
— O patrão pediu que esteja pronta para o almoço. Vai receber um convidado importante hoje.
— Quem?
— Um amigo de longa data. Empresário, do ramo de genética de gado. Nome bonito... Henrique Vasconcellos.
Eveline arqueou uma sobrancelha. Até então, Marcus nunca havia mencionado amigos.
Henrique chegou pouco depois do meio-dia, em uma caminhonete de luxo. Era alto, de corpo atlético, sorriso fácil e um charme evidente. Tinha olhos escuros que não escondiam a malícia, e logo que viu Eveline, seus olhos cravaram nela como se ela fosse o prato principal.
— Então é você a esposa do Marcus... Eveline, certo? — estendeu a mão, sorrindo de forma lasciva.
Ela retribuiu com educação, mas desconfortável.
— Sim, prazer.
Marcus observava a cena de longe, com o maxilar travado. A tensão em seu corpo era visível.
Durante o almoço,