A temperatura havia caído drasticamente naquela noite. A fazenda parecia envolta por uma névoa espessa e o vento assobiava pelas janelas, ameaçando uma tempestade. Marcus, ao retornar do banho, encontrou Eveline encolhida na sala, diante da lareira acesa, com uma taça de vinho nas mãos, vestindo um robe de cetim branco — curto, indecente, revelador, que guardava por dentro uma linda langerir branca desenhada a seu corpo que mas tarde seria arrancada pelos dentes de Marcus.
Ela sorriu ao vê-lo.
— Quer beber comigo?
Ele hesitou. Mas apenas por um segundo.
Serviu-se. Sentou ao lado dela. A tensão entre os dois era quase palpável.
— Está frio… — ela murmurou, os olhos embriagados e risonhos. O vinho já começava a deixá-la mais solta, mais atrevida.
— Está. — Ele concordou, encarando os lábios dela.
Sem aviso, ela deslizou para o colo dele, passando as pernas nuas por cima de suas coxas, o robe abrindo-se mais.
— Você me aquece?
Marcus sorriu, um sorriso enviesado e perigoso.
— Não tenho e