— Bom dia, chefe. - Ela disse, enrolando os cabelos em uma corda espessa que repousou sobre o ombro, cobrindo a cicatriz do braço.
— Bom dia, querida. - Ele a cumprimentava, sorridente. - Pode me acompanhar, por favor? - Ela assentiu, se aproximando, que pegou sua mão, suavemente, guiando a moça até o carro.
Ele passou a manhã lhe mostrando casas e apartamentos. Helena não se interessava, de fato, por nenhum dos lugares, estava bem no complexo, onde foi empregada desde toda aquela loucura que sua havia se transformado.
— Onde quer ficar? A empresa dispõe desses imóveis. - Ele apresentou, sorria.
— Onde eu fico mais acessível para você e para a equipe? - Ela respondeu, um tanto distante.
— Não me faça essa pergunta novamente. - Ele retrucou, sedutor. - Escolha. Sim?
— Chefe, meu parâmetro é esse: onde fico mais acessível para você e para a equipe. - Ela insistia.
— Por que está me chamando de chefe? - Rafael percebia aquilo.
— É o que é, não? - Ela dizia o óbvio. - É meu amigo?
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