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Gregory acomodou Helena na cama e se retirou, sentia o corpo doer e os cacos de suas convicções quebradas espalhados por todos os lados. Estar com ela e Rafael era sobre entrega, sobre confiar e amar de todas as formas. Ele se tornou pensativo. Evitou Rafael por dias até que concluísse sua racionalização das coisas. Helena estava em Zurique, resolvia algumas situações com o navio, contratações e as rotinas de família e amigas. Gregory, ainda inseguro, chegou perto do parceiro, que lia algo em um tablet, anotando em outro. Era um tipo elegante.

— Escuta, Rafael. - Rafael em um salto, perdia toda a postura relaxada. - Desculpa, eu não quis assustar.

— Você e Helena... vou amarrar um sininho no calcanhar de cada um. - Rafael bufou, recompondo-se.

— Não somos tão silenciosos. - Gregory respondeu aviltado.

— Sininhos. - Rafael repetiu. - Como em gatos. Nos tornozelos.

— Não seja tão dramático. É só se colocar em um lugar mais estratégico. - Gregory ralhou.

— O que quer, Gregory? - Rafa
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