— Major? - Marco se aproximou de Helena, gentil, sentando-se ao seu lado.
— Pode me chamar de Helena, se quiser. - Ela disse, através do sorriso meigo.
— Helena, claro. - Marco retribuía com a expressão leve que era inevitável. - Está aí há horas. Quer sair um pouco do complexo? - Ele ofereceu. - Há vida além do trabalho. Se não tiver lazer, acaba consumida. - Ele apontava.
— Estou bem, Marco. - Ela disse, sorrindo com o olhar. - Obrigada pelo presente. Gostei muito.
— Fico feliz por estar satisfeita. - Ele respondeu, amigável. - O que está absorvendo você? - Ele se debruçou sobre a tela, planilhas e mapas se mostravam, complexos.
— Resolvendo o enigma do dia. - Ela respondeu mansamente.
— Qual seria? - Ele tentava entender o que aquela mente construía ali.
— Aqui. - Ela apontou. - Cada rota tem um custo. Para um bureau, essas despesas aqui são incompatíveis. - Mostrava alguns dados. - O frete é mais caro do que os produtos declarados, isso chama a atenção. - Marco se aproximava, em