O despertador tocou cedo, mas Henrique e Ágata não se levantaram imediatamente. Os corpos ainda colados, entrelaçados, eram a extensão de uma paixão que não conhecia limites. O calor que tinham um pelo outro se transformava em necessidade diária, quase ritual, e a rotina começou a ganhar um novo ritmo: o escritório podia esperar algumas horas, mas o desejo não.
Henrique observava Ágata dormir, sentindo cada curva, cada suspiro, cada fio de cabelo no rosto dela. O toque leve nas costas fez com que ela despertasse, ainda sonolenta, e o olhar que trocaram falava mais do que qualquer palavra. Um sorriso torto, uma aproximação silenciosa, e o dia começava com a intensidade que só eles sabiam criar.
— Bom dia… — sussurrou Henrique, a voz rouca, carregada de necessidade.
— Bom dia… — respondeu Ágata, o corpo já reagindo, o coração acelerado.
Não demorou para que a primeira conexão física da manhã acontecesse, lenta e exploratória, mas carregada de desejo. Beijos profundos, mãos que percorria