O quarto estava iluminado apenas por uma luz quente e suave, criando sombras que dançavam nas paredes. O aroma das flores, da roupa de cama recém-trocada e do perfume que Ágata havia passado pairava no ar, tornando o ambiente ainda mais íntimo. Filipe e Artur já dormiam, embalada a noite silenciosa que finalmente pertencia só a eles.
Henrique segurou Ágata pela cintura assim que fecharam a porta, os olhos dele percorrendo cada detalhe do corpo dela, cada curva que tanto o enlouquecia nos meses anteriores. Ela sentiu o calor do corpo dele antes mesmo de encostar os lábios nos seus, e o coração acelerou, misturando nervosismo e desejo.
— Eu não consigo mais esperar — murmurou Henrique, a voz baixa, rouca, carregada de necessidade.
Ágata sorriu, um sorriso que misturava desafio e entrega, e se aproximou, pressionando o corpo contra o dele. Cada toque era eletrizante, cada respiração compartilhada, um lembrete do quanto haviam esperado para se entregarem totalmente.
O primeiro beijo foi l