O escritório estava mais movimentado do que Elisa imaginava que seria. Jovens entrando e saindo com mochilas nas costas, copos de café nas mãos, e um ar de informalidade que beirava o caos — mas que, de alguma forma, funcionava.
Beatriz, como sempre, estava impecável. Vestia um terninho claro, quase branco, contrastando com o batom vinho escuro que fazia sua presença ser imediatamente percebida. Ao lado dela, Elisa se sentia discreta demais, quase invisível. Mas, naquele momento, isso era até reconfortante.
“Atenção, pessoal” Beatriz falou, estalando os dedos. O som se propagou como uma ordem silenciosa.
A equipe se reuniu ao redor da sala de reuniões informal, cercada por pufes, cadeiras ergonômicas e uma enorme tela de projeção. Dudu encostou-se a uma parede próxima, casual, mas atento.
“Antes de tudo, quero apresentar nossa nova funcionária” começou Beatriz, colocando uma mão no ombro de Elisa. “Essa é a Elisa. Ela vai trabalhar como minha assistente pessoal, ajudando a manter