Como se fôssemos uma família

O despertador tocou às seis da manhã, mas Elisa já estava acordada há quase meia hora, encarando o teto. Seu primeiro dia como assistente de uma cafetina digital. A frase ainda soava absurda na sua mente, mesmo depois de tudo o que havia experimentado no dia anterior.

Vestiu-se com calma. Nada de exageros — jeans escuro, camisa leve, maquiagem discreta. O batom vermelho que quase escolheu ficou sobre a pia, recusado na última hora, junto com a fantasia de que aquilo era um encontro. Não era. Era trabalho. Profissionalismo. Seriedade. Ela repetiu isso três vezes em frente ao espelho, como se fosse um mantra.

Dudu já a esperava no estacionamento do prédio. Estava com um moletom cinza, capuz jogado sobre os ombros, cabelo úmido e um sorriso sonolento que Elisa teve que fingir que não percebeu. Ele carregava um copo de café na mão e a cumprimentou com um aceno leve da cabeça.

“Bom dia, Tia Elisa! Empolgada para o primeiro dia?” Dudu perguntou, dando mais um daqueles sorrisos desconcert
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