Elisa chegou em casa empolgada com tudo que havia experimentado naquele dia. Sua vontade era de pegar a primeira pessoa que ela visse na frente, para contar tudo que tinha feito e visto. Mas essa vontade entrava em conflito com o medo que sentia do julgamento, que provavelmente sofreria, se tudo fosse revelado.
Ela subira o elevador tentando pensando em como iria contar tudo para os filhos. Ela tinha um novo emprego, eles precisavam saber, ela queria contar para eles. Mas como ela faria isso?
Como poderia virar para os filhos adolescentes e contar: “Meninos, a mãe tem uma novidade, eu agora sou a nova assistente de uma proeminente cafetina virtual”.
Pior, como ela poderia explicar como foi sua entrevista de emprego: “Nós conversamos por horas, enquanto gogo-boys faziam estripe tease e nós bebíamos um cosmopolitan atrás do outro”.
Por mais que sua relação com seus filhos fosse uma relação super aberta, que eles sempre conversassem abertamente sobre tudo, boa parte do que aconteceu no s