Anoiteceu, um carro preto entrou lentamente na Mansão dos Lima.
Vitor e sua esposa já estavam à espera. Ao ver o filho são e salvo, ela deu um forte murro em seu ombro, reclamando:
— Você quase matou seu pai e eu de susto! Por pior que seja, não pode fazer coisas ilegais.
Bruno e Helena também desceram do carro. Bruno intercedeu com um sorriso:
— Eduardo só é apaixonado demais.
Vitor suspirou:
— Bruno, desta vez foi graças a você, senão não sei que besteira seu primo teria cometido.
Bruno ainda sorria:
— O tio está exagerando! Eduardo tem consciência do que faz.
Vitor mandou as empregadas prepararem um lanche da noite, mas Bruno ponderou que havia três crianças em casa e não estava tranquilo, então levou Helena embora primeiro.
Quando o carro partiu, a esposa de Vitor acariciou o rosto do filho, falando cheia de ternura:
— Vá com calma! É só uma festa de noivado, por que essa pressa? Coma alguma coisa e depois pense melhor.
Eduardo abaixou a cabeça e pegou um cigarro.
Vitor sabia que o