Ao amanhecer, o primeiro raio de sol entrou na suíte do hotel.
Jéssica achou a luz muito forte, virou o rostinho e se enfiou no peito do homem, a voz tão macia que parecia derreter:
— Ian, o sol está muito forte. Pode fechar as cortinas?
O homem estava recostado na cabeceira. Ele estendeu a mão, pegou o controle remoto e apertou um botão. As cortinas começaram a se fechar, deixando o quarto completamente escuro.
Logo, a jovem se arrependeu. No breu, o marido recém-casado começou a se mexer de forma insinuante. Jéssica mordeu o lábio e reclamou baixinho:
— Ian, você ontem já... Já ficou satisfeito.
Ele soltou uma risadinha baixa, juntou os longos cabelos negros da menina e os afastou de seu pescoço delicado, aspirando suavemente seu cheiro.
— Ontem foi ontem. Hoje é a parte de hoje. — Ian falou com a maior seriedade do mundo. Jéssica abraçou o pescoço dele, manhosa, até chamou de "meu Ian", toda sem graça. Ian abaixou a cabeça, a voz suave ao extremo:
— Me chamou de quê? Diz de novo.
Jé